Fake news: O poder da desinformação

As fake news sempre foram uma ameaça à informação verídica e democrática e, com a chegada da era digital, este fenómeno escalou. Com a proliferação das redes sociais e a facilidade de disseminação de informação, tornou-se cada vez mais desafiante distinguir o que é verdadeiro do que é falso e o risco de manipulação noticiosa faz com que a sociedade não confie a 100% nos media. 
 

Em Portugal, temos assistido a inúmeras informações falsas que são deliberadamente espalhadas com intuitos maliciosos como desacreditar políticos, criar discórdia na sociedade ou, até mesmo, ter consequências diretas na saúde pública. 
 
Como se propagam as fake news
Atualmente, é impossível parar a circulação destas notícias falsas, porque rapidamente se tornam virais e a internet é o terreno mais fértil para a propagação deste tipo de conteúdos. Quantas mais partilhas tiverem, mais credíveis se tornam – o que é extremamente perigoso a nível informativo. 
 

O que pode motivar a criação de fake news
As razões por trás da criação de conteúdos falsos podem ter várias origens. A mais frequente está relacionada com manipulação política. Muitas vezes o objetivo é manipular eleições a favor de determinado partido. Outro dos motivos prende-se com o ganho financeiro que certos OCS têm com o tráfego gerado com essas notícias. 
 

Grande parte das fake news são criadas por entretenimento. Ao satirizar certos eventos ou assuntos da atualidade, os autores destas notícias ganham um palco que de outra forma não teriam. Entre muitas outras razões, há notícias que são criadas devido a rivalidades entre concorrentes comerciais com vista a prejudicar a reputação do outro, ganhando assim vantagem no mercado. 
 
Como identificar as fake news?
Há muitas formas de perceber se estamos perante uma notícia falsa, são exemplos: 

  1. Verificar a fonte – por norma, este tipo de notícia não tem fontes, ou as que tem são pouco credíveis; 

  2. Investigar o OCS – é preciso ter em conta quem está a comunicar a notícia, há meios e meios, e nem todos são confiáveis; 

  3. Ler o conteúdo na íntegra – é imprescindível que se leia toda a notícia para verificar se estamos perante uma fake news ou não. Na maior parte delas, o título não condiz com o conteúdo;

  4. Pesquise a história – procure em outros órgãos de comunicação social notícias sobre o mesmo tema e compare informações; 

  5. Confirmar a data da publicação – por vezes, estas histórias são antigas, mas são publicadas como se fossem recentes. Verifique sempre as datas. 

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