Virtual Influencers - uma tendência a manter debaixo de olho

É certo e sabido que os influenciadores digitais vieram para ficar e são muitas as marcas que hoje consideram esta uma parte fundamental e indispensável da sua estratégia de marketing e comunicação digital.

Mas, a par dos influenciadores de carne e osso tão amplamente conhecidos, há uma nova tendência que tem vindo a emergir. Falamos dos “virtual influencers”, que são, de forma simples, personagens criadas digitalmente e cujos gostos, interesses e vivências são absolutamente fictícios e controlados por programadores.

Com dificuldade em materializar este conceito? Deixamos três exemplos de grandes influenciadores virtuais que estão a fazer furor na internet:

E se estes influenciadores agregam muitos jovens nas suas redes sociais (segundo um estudo do “The Influencer Marketing Factory”, 75% dos jovens estado-unidenses entre os 18 e os 24 anos com presença em redes sociais, seguem, pelo menos um influenciador virtual; o mesmo acontece com 67% das pessoas nas faixas etárias dos 25 aos 34 e dos 35 aos 44) e, se a sua plasticidade causa muita curiosidade e interesse, a verdade é que estes influenciadores estão já a ser escolhidos para serem as caras de campanhas de marcas bem conhecidas.

A título de exemplo, Lil Miquela foi apelidada pela TIME Magazine como "the most influential person on the internet" e já foi modelo de marcas como a Prada, Calvin Klein ou Burberry; a Nobody Sausage colaborou numa das mais recentes campanhas da Hugo Boss; e Knox Frost trabalhou com a Organização Mundial de Saúde no âmbito das campanhas de prevenção da COVID-19.

Mas, quais são as vantagens destes novos influenciadores?

01.  Menor risco – controladas meticulosamente por programadores, não há o risco de estes influenciadores caírem no erro de dizer algo controverso, uma vez que a sua mensagem é cuidadosamente construída e elaborada.

02.  Menor custo – o custo de uma colaboração com este tipo de influenciadores é consideravelmente mais reduzido, se comparado com os influenciadores humanos.

03.  Mais interações – é mesmo verdade, de acordo com um estudo da plataforma HypeAuditor, os influenciadores virtuais podem angariar taxas de interação até três vezes superiores às registadas nos perfis dos influenciadores tradicionais.

Esta nova tendência promete trazer novos desenvolvimentos no metaverso que se torna, cada vez mais, uma parte integrante do nosso mundo, por isso, não se esqueça de se manter bem atento aos novos atores do digital que, no futuro, podem vir a ser uma importante peça na estratégia de marketing da sua empresa.